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terça-feira, 10 de abril de 2012

Gandia nasce do Urso Polar

Neste ano começo a empreender uma marca destinada a ajudar os animais. O nome da marca é Gandia. E em Gandia venderemos somente produtos com arte de animais.

Teremos duas categorias de produtos no site neste começo:

1 - CAMISETAS 
Nesta categoria teremos o lançamento de um novo modelo todo mês com a arte de um animal diferente eleito pela comunidade. Nesta primeira edição o animal contemplado é o Urso Polar, em homenagem aos meus amigos do Executter. Esta comunidade de pessoas nasceu de um projeto de micro-blog e permanece unida até hoje, interagindo nas redes sociais. Alguns de nos somos tão unidos que já usamos o termo Família Executter. Este primeiro lançamento tem edição limitada! Será uma camiseta histórica da marca por ser a primeira produzida.



 

2 - ACESSÓRIOS
Esta categoria estreia em maio. Nela venderemos Bijus e Semi-jóias folheadas a ouro e prata. Serão Colares, Pulseiras, Brincos, Chaveiros, todos na forma de um animal diferente. Eu já vi, são peças incríveis, as mulheres principalmente, vão pirar quando as primeiras fotografias forem publicadas. 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Orosmita, um presente de Deus que chamo de vó

Algumas coisas na vida se carregam para sempre, tatuagem é uma delas. Acho que é por isso que tatuei o nome da minha avó no braço direito. Ela é a pessoa que eu mais amo nessa vida, e apesar de nossa relação nem sempre ser tão amistosa assim, queria encontrar um jeito de dizer isto a ela.

Sendo uma senhora bem conservadora, a reação dela foi engraçada quando levantei a manga da camisa para mostrar a tatuagem:

- Não acredito que você fez uma tatuagem! Você não podia ter feito isso... – Ela disse isso com um leve sorriso no rosto e um tom de voz amigável que nunca foi esquecer.

Hoje, quando chega visita em casa, ela pede com orgulho que eu puxe a manga para mostrar o nome dela tatuado no meu braço. Acho graça, mas mostro com todo orgulho. (risos)



Foi sempre ela que olhou por mim, desde criança, é ela quem faz comidas gostosas para mim e também me ensina alguns truques na cozinha. É ela quem sempre apoiou minhas decisões, que tem um sexto sentido do que e de quem é bom para mim ou não. Ela não só aceitou eu mudar de curso universitário como me apoiou, acreditando na minha felicidade. O sonho dela é me ver formado e se Deus quiser eu vou dar esse prazer a ela no final deste ano de 2012.

Esta postagem é em homenagem a ela! Te amo vó!


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O Segredo é viver o que há para viver

A maioria de nós está presa a uma vida sintética na grande cidade. Vivendo em caixas de concreto, executando funções em troca de salário e comendo comida de plástico. Não venho criticar a vida na grande cidade, mas venho alertar que esta rotina mecânica possui o estranho efeito de anestesiar nossos sentidos. Na medida em que vamos vivendo no piloto automático deixamos de sentir pequenas coisas que antes faziam tanto sentido.

Se eu tivesse que dar um conselho nesta crônica, diria: saia do piloto automático de vez em quando. A rotina urbana para quem não ousa sentir coisas novas tem o mesmo efeito de uma anestesia daquelas que o dentista aplica em nossa gengiva, deixando-nos totalmente incapacitados de sentir os sabores da vida. Imagine ir a um restaurante com comidas gostosas e sua boca toda anestesiada, é isto que estamos fazendo quando não nos obrigamos a sair da zona de conforto de vez em quando.

Isso ficou bem claro para mim quando conheci a Chapada dos Veadeiros nestas férias. Na visão da maioria que gosta de viver anestesiado pelo conforto, esse seria um programa de índio: acampar em época de chuva. Confesso que no começo achei um pouco ruim ter me submetido aquela situação, mas aos poucos a energia do lugar fez o efeito da anestesia urbana passar e eu comecei a sentir coisas novas. Eu estava no meio de um paraíso perdido no centro oeste do país. A água era límpida, o ar que chegava aos meus pulmões era puro e o som era apenas o da natureza. O som da água escorrendo nas pedras, dos pássaros cantando, dos ventos soprando os ouvidos, das chuvas pingando na vegetação.

Por falar em chuva, pegamos de todo tipo, como diria Forest Gump. Na trilha para chegar à cachoeira do Segredo, a mais difícil e extraordinária de todas, pegamos uma chuvinha miúda, uma chuvona pesada, chuvas de gotas grossas, de gotas finas, chuva que vinha de todos os lados... Molhamos até a alma e estávamos lá para isso. Ao total foram 16 km de trilha na ida e volta, atravessamos 9 vezes as curvas do rio na ida e 9 na volta. Quase fomos arrastados pela forte correnteza que as chuvas nos proporcionaram.




Senti a adrenalina acelerando meu coração quando atravessei o rio a nado. A roupa molhada pesa quatro vezes mais no corpo, enquanto andava pela trilha, sentia as meias encharcadas nos meus pés soluçar dentro do tênis. A adrenalina percorrendo seu corpo é algo realmente incrível, me sentia capaz de atravessar quantos rios daqueles fossem necessários.

Em época de seca deve ser 10 vezes mais fácil chegar à cachoeira do Segredo, mas eu gosto é do difícil, tem um sabor melhor quando se vira um jogo no modo hard. Escalamos muitas pedras escorregadias até finalmente chegarmos ao alto de um abismo. A neblina serrava o horizonte em uma imensidão sem fim, meus músculos já davam sinais de cansaço, meus lábios estavam frígidos e o cabelo todo despenteado pela chuva. No alto do abismo abri um saquinho de amendoim japonês, enchi a mão e joguei na boca. O sabor era diferente, triturava o amendoim entre os dentes, dava para ouvir internamente o barulho crocante deste sendo esmado na boca. Enquanto comia meu amendoim salgadinho sob a friagem, observei lacônico os morros ao horizonte. Aquele abismo é altamente sedutor, ele te atrai para o fundo. Quem tem tendência a suicídio não recomendo conhecer esse lugar, há casos registrados de pessoas que pularam lá de cima em um vôo mortal. Mas o amendoim, este sim deu a energia necessária para retornar ao acampamento.

Ficamos acampados no povoado de São Jorge, uma cidadezinha aconchegante, repleta de pousadas e áreas de camping. No final do dia um banho quente no acampamento, roupas secas e o cheiro da comida pronta me puxando pelo ar. Arroz, feijão, carne, ovos mexidos, salada, devorava com voracidade um prato cheio de comida. Não era a comida da minha avó, mas a fome a deixava tão gostosa quanto.

Quando a noite caía, um manto mágico repousava sobre o pequeno povoado. As luzes das pousadas e campings se acendiam, pequenas festas com drinks deliciosos animavam a noite. Música ao vivo, era hora de relaxar curtindo um luau aquecido pelo calor da fogueira.

Pela manhã olhei desconfiado para o meu tênis. Depois de passar o ano todo calçado ousei sentir meus pés andando descalços sobre a terra molhada. A terra é macia e fria, mas algumas vezes pedrinhas beliscam seus pés. Acho que o segredo está justamente aí: ousar viver todas as emoções que fazem parte da vida.




Não jogue apenas pelo seguro, saia da zona de conforto. Faça algo assustador de vez em quando, como esportes radicais ou entrar em uma trilha altamente perigosa em temporada de chuva. Tenta ir ao sentido contrário das pessoas na entrada do elevador, tenta roubar um chocolate no supermercado, tenta entrar de penetra em uma festa, marcar um encontro com alguém desconhecido na internet, amar do fundo do seu coração uma mulher com mais idade que você. Tenta ousar mais. Tenta jogar com novos sentimentos. Isto deve te fazer sentir um ímpeto de energia.

Existe muito potencial por trás do improvável, sendo assim, se você viver sempre dentro da zona de conforto não vai conseguir viver ao máximo, irá perder muita coisa. A vida é como um carro de alta cilindrada, se você dirigir sempre dentro da velocidade permitida ela perde a graça, torna-se chata. Então aproveita que você ainda está na estrada para fazer pequenas coisas extraordinárias.


domingo, 27 de novembro de 2011

Sonho em Circulação

Na correria do dia a dia acabamos sem tempo para pensar qual é nosso sonho.  Às vezes eles se perdem no tempo, junto com toda a aurora da infância. Mas todos nos temos sonhos, algo que gostaríamos de fazer, ser ou ter. Mesmo que ele não seja possível de se realizar, como diz o ditado: “Sonhar não paga imposto”. Então sonhe.

Esta intervenção realizada na FAV tem o Objetivo de chamar a atenção para o sonho das pessoas.

Você também pode realiza-la. Pare um pouco o que está fazendo e pense: Qual é seu sonho? Escreva esse em uma nota de dinheiro. Em seguida, gaste o dinheiro com uma coisa qualquer, colocando seu sonho para circular no mundo. Dessa forma ele será lido por miliares de outras pessoas que não conhecem você, mas que sabem que seu sonho existe.  Se você tiver fé, essa corrente de pensamentos ajudará na realização deste. 


sábado, 26 de novembro de 2011

Hoje ganhei um poema

Hoje ganhei um poema de uma garota bonita. Não é uma garota qualquer, é alguém que conheci no ônibus, indo para a faculdade. Ela faz letras, e por algum motivo, sabe-se lá o qual, me elegeu para ser seu primeiro homem.

Era feito textura de fruta madura,
Recém colhida, trazia a lembrança
Dolorida, aberta e ainda sangrava
-Lembrança da primeira mordida

Tinha o olhar de fera acuada
Vencida na própria batalha
E tinia em desespero a retina

Sabe-se lá porque, ainda há de haver
Corações desesperados em um
Mesmo formato
Pra escapar do choro desacompanhado
De cair e não ser segurado
Pra escapar de ser um só despedaçado

Que a fruta é pra ser devorada inteira,
Se mordida e esquecida,
Ela entristece,
É desperdiçada.


L.

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